Políticas de Segurança.

Rogério Faria Prado.




Segurança da informação.
A política de segurança diz respeito às regras que devem ser elaboradas e seguidas pelos utilizadores dos recursos de informação de uma empresa.
A formação de um conjunto de boas práticas de mercado, com o objetivo de desenvolvimento de uma política/cultura de segurança é essencial para qualquer tipo de empresa que necessite desse trabalho, já que a informação é um dos ativos mais valiosos de uma organização.
As decisões relacionadas à segurança que o administrador da organização toma, determinam quão segura a rede de sua corporação é, quantas funções ela irá disponibilizar e como será a sua utilização. Por isso, é preciso determinar metas de segurança. Em qualquer política de segurança, existem duas diretrizes: a proibitiva, que quer dizer que tudo que não é permitido é proibido, e a permissiva, onde tudo que não é proibido é permitido.
Para a montagem de uma política de segurança, devemos levar em consideração alguns fatores, como os riscos e benefícios associados à falta de segurança e os custos de implementação dos mecanismos.

ISO/IEC 17799/2007 – 27002.
É uma norma de Segurança da Informação que foi revisada em 2005 pela ISO e pela IEC e atualizada em 2007. Ela estabelece princípios para a gestão de segurança da informação de uma organização, e também pode servir como um guia prático de desenvolvimento de procedimentos para empresas.
Entre as principais seções, estão:
1. Avaliação de risco;
2. Política de segurança;
3. Organização da segurança da informação;
4. Gerência de recurso;
5. Segurança dos recursos humanos;
6. Segurança física e ambiental;
7. Gerência das comunicações e das operações;
8. Controle de acesso;
9. Sistemas de informação, aquisição, desenvolvimento e manutenção;
10. Gerência de incidentes da segurança da informação;
11. Gerência da continuidade do negócio;
12. Conformidade.

10 maus hábitos que os administradores de rede devem evitar.

1 - Não realizar atualizações com frequência
As políticas de segurança são elementos
 fundamentais para o bom funcionamento da rede.
2 - Realizar processos manuais
Muitos profissionais de TI ainda possuem o hábito de realizar tarefas importantes de forma manual, o que aumenta a chance de erros acontecerem.
3 - Não ter um controle sobre as alterações realizadas
Muitas vezes, devido a correria do dia a dia, os profissionais de TI acabam não registrando todas as mudanças na configuração que realizam.
4 - Superestimar a segurança da rede
O excesso de confiança nas ferramentas de proteção utilizadas pode acabar permitindo que ameaças passem despercebidas.
5 - Não atender todos os alertas de segurança
O acúmulo de notificações de alerta está sobrecarregando os profissionais de TI que acabam ignorando alguns chamados por não conseguirem atender a todos.
6 - Não aprimorar habilidades
Os administradores de TI muitas vezes acabam não explorando novas ideias e técnicas, o que acaba limitando oportunidades de aprimorar diversos elementos na infraestrutura de rede.
7 - Utilizar interface de linha de comandos (CLI) para solucionar problemas
As linhas de comando são uma forma de interagir em que o profissional emite comandos para o programa sob formas sucessivas de linhas de texto.
8 - Permitir portas e protocolos de saída para internet
Permitir o acesso a qualquer porta de saída na internet representa grande perigo para a rede.
9 - Usar scripts em redes automatizadas
Conforme as tecnologias se modernizam, muitos profissionais acabam criando o costume de utilizar scripts incorretamente em redes automatizadas.
10 - Falta de disciplina no monitoramento
À medida que as redes crescem e se tornam mais complexas, torna-se essencial um monitoramento disciplinado para que não haja problemas no desempenho.

Referência:





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