Ergonomia
Eduardo
Rocha
Guilherme
Borges
Ergonomia
A ergonomia pode ser
definida como a área da ciência composta por um conjunto de disciplinas que
estuda a organização no trabalho por meio da facilitação da interação entre o
homem, objetos e máquinas. O termo origina-se de duas palavras gregas: “ergon”
(trabalho) e “nomos” que significa leis ou normas.
A ergonomia é também
conhecida como o estudo da relação entre o homem e o seu ambiente laboral.
Podemos dizer que a ergonomia no trabalho oferece ao indivíduo, o conforto
adequado e os métodos de prevenção de acidentes e de patologias especificas
para cada tipo de atividade executada. A má postura e as lesões por esforços
repetitivos, ao logo do tempo, causam diversos males que prejudicam e
comprometem a saúde do trabalhador, impossibilitando, muitas vezes, que esse
indivíduo permaneça executando a mesma função, em decorrência, por exemplo, de
uma deficiência motora.
Lesões de esforços repetitivos
A dor nas costas é a razão
pela qual a maior parte dos colaboradores precisa se afastar do trabalho. Ela
aparece quando adotamos posturas inadequadas e é mais comum em atividades que
exigem que o funcionário passe muito tempo sentado.
A má postura pode, ainda,
causar enfraquecimento e lesões em outras áreas do corpo, como ombros e pulsos.
Com isso, o colaborador fica mais propenso a desenvolver um quadro de DORT
(Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho).
Repetição de movimentos
Realizar sempre os mesmos
movimentos tais como trabalhar no computador ou operar máquinas, pode
desencadear um caso especial de tendinite, conhecido como LER (Lesão por
Esforço Repetitivo). Essa enfermidade causa dores e limita a movimentação da
região afetada
Iluminação deficiente
A iluminação inadequada
reduz a segurança no ambiente de trabalho. O colaborador fica mais sujeito a
sofrer acidentes por não conseguir enxergar apropriadamente o que acontece ao
seu redor. Além disso, a baixa luminosidade causa fadiga visual, deixando os
olhos vermelhos, doloridos e lacrimejantes.
Ritmo acelerado de trabalho
O excesso de tarefas e
cobranças causa estresse físico e psicológico. Com isso, a saúde se torna mais
frágil e o colaborador fica mais suscetível a diversos distúrbios. Entre eles,
podemos destacar a hipertensão arterial, o transtorno de ansiedade, a depressão
e as doenças do trato gastrointestinal, como úlceras e gastrite.
Monotonia de atividades
Fazer todos os dias a mesma
coisa, sem novos desafios, é desestimulante. O colaborador, mesmo presente na
empresa, não se sente motivado a realizar a tarefa. A falta de interesse
compromete a saúde mental e favorece o desenvolvimento de distúrbios de ansiedade
e depressão.
Grandes jornadas de trabalho
O esforço físico ou mental
exagerado causa fadiga e estresse. O esgotamento profissional é um quadro cada
vez mais comum em um ambiente de trabalho onde as cobranças são excessivas. Ele
corresponde ao colapso físico e mental e exige atenção médica imediata.
Levantamento de cargas pesadas
Levantar ou transportar
cargas pesadas é um risco para o colaborador, que fica mais sujeito a
desenvolver lesões, principalmente na coluna, nos ombros e nos braços. Por
isso, o trabalhador nunca deve carregar pesos além da sua capacidade.
Todos os riscos ergonômicos
no ambiente de trabalho que foram aqui mencionados podem ser evitados. Para
isso, é importante que a empresa passe por uma análise ergonômica e corrija o
que for necessário para garantir o conforto e a segurança de sua equipe.
Os benefícios da ergonomia para a saúde
profissional
Tendo o entendimento de
quais são os riscos ergonômicos em um espaço laboral, você já deve ter se
conscientizado sobre a importância da adoção de programas preventivos.
Porém, para que realmente
compreenda a relevância do que estamos falando, listamos mais alguns benefícios
da ergonomia para a saúde profissional.
Redução do sedentarismo nos
colaboradores
Muitas pessoas dizem que não
praticam atividades físicas por falta de tempo. Assim sendo, se as atividades
puderem ser feitas na empresa, haverá redução do sedentarismo dos
colaboradores.
Pequenas pausas durante a
jornada de trabalho para fazer alongamentos e exercícios breves combatem o
sedentarismo e diminuem as chances de várias doenças se desenvolverem.
Redução de ausências e afastamentos
Com funcionários saudáveis,
a empresa terá menos registros de ausências no trabalho por conta de doenças.
Isso vale tanto para os males físicos, quanto para os mentais.
Aumento da produtividade
Com a saúde em dia, os
colaboradores se sentirão mais produtivos e terão mais disposição para
desenvolver as tarefas do seu dia a dia profissional.
Valorização dos colaboradores
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Como podemos perceber,
entender sobre os riscos ergonômicos é relevante para que possam ser
desenvolvidos programas de saúde ocupacional nas empresas. Assim, diversos
benefícios poderão ser obtidos pelos colaboradores e as organizações.
Conclusão
Ergonomia é assunto sério!
As empresas devem proporcionar ambientes de trabalho saudáveis para seus
funcionários, não só por uma questão de produtividade, mas também de saúde e
bem estar. Investir em ergonomia está longe se ser um desperdício como já
falado e mostrado na prática. É uma questão valorização e cuidado com o
profissional prestador de serviços.
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