Elessandra M.Leão
Kelvin Willians 
Emilaine S. Reis 

                                                                 Ergonomia

A ergonomia é a ciência que estuda as adaptações do posto de trabalho em um contexto específico, para que os aspectos que dificultam o desenvolvimento do trabalho possam ser observadas afim de buscar uma solução coerente para melhorar a qualidade de vida e da atividade laboral a ser desenvolvida pelo indivíduo. O principal foco da ergonomia é trazer, de maneira eficaz, técnicas adaptativas para facilitar as atividades diárias dos trabalhadores, trazendo maior qualidade de vida, buscando prevenir patologias que podem surgir por esforço repetitivo, melhorando o rendimento dos colaboradores junto às
empresas, desenvolvendo ações que trarão benefícios para a empresa e seus colaboradores
A ergonomia deve ser aplicada nos postos de trabalho conforme a atividade desenvolvida, a partir de informações trazidas pelo colaborador, como por exemplo: tempo diário de atividade no posto de trabalho, altura, peso, posicionamento adotado para realização do trabalho e queixas relacionadas ao desconforto no posicionamento adotado. O profissional que analisará o posto de trabalho deverá se preocupar, além das informações já citadas, com informações como: dimensões do posto de trabalho, sugestão para a melhora do posto e na rotina dos colaboradores, além de trazer um embasamento cientifico para que a empresa compreenda os motivos para que as mudanças sejam realizadas. Dessa forma, as atividades serão realizadas com mais qualidade e consequentemente os benefícios serão favoráveis para ambas as partes, trazendo mais saúde para os colaboradores, menor índice de faltas para a empresa, diminuição no risco de lesões, redução de acidentes de trabalho e maior aproveitamento para a empresa.   


                                                  Referencia: https://www.infoescola.com/saude/ergonomia/   

Fatores de risco de lesões por esforços repetitivos em uma atividade manual





A prevenção ao desenvolvimento de Lesões por Esforços Repetitivos entre os trabalhadores de uma situação de trabalho depende da implementação de medidas de controle e eliminação de fatores de risco relacionados ao trabalho. Por constituir uma atividade manual repetitiva que apresentava alta prevalência de LER, a atividade das operadoras de teste elétrico de uma fábrica de preservativos foi estudada para a identificação e reconhecimento dos fatores de risco presentes. A análise ergonômica da atividade e a análise de gravação em vídeo das posturas e movimentos adotados pelas operadoras foram utilizados para a identificação dos fatores de risco biomecânicos e organizacionais presentes nesta situação de trabalho. A análise ergonômica da atividade foi realizada através de observação direta da realização da atividade no posto de trabalho e de entrevistas semi-dirigidas com as operadoras. As entrevistas com as operadoras confirmaram a existência de alta freqüência de dores músculo esqueléticas em ombros, braços e mãos, e relato de intenso cansaço geral. Os resultados do estudo mostraram a presença de fatores biomecânicos e psicossociais predisponentes à LER reconhecidos pela literatura. Os quatro fatores biomecânicos identificados foram: (1) alta repetitividade (ciclo de tempo da tarefa menor que 30 segundos), (2) emprego repetitivo de força em dedos e pulso associado a posturas críticas de pulso, (3) posturas inadequadas de ombros, antebraços, pulsos e dedos, e (4) contato mecânico da bainha do preservativo com as porções laterais dos dedos. Os fatores psicossociais encontrados foram: (1) pouca variedade no conteúdo da atividade, (2) controle limitado da operadora sobre seu trabalho, (3) grande pressão para atingir alto volume de produção, (4) responsabilidade na detecção de defeitos nos preservativos e (5) não possibilidade de apoio mútuo entre as operadoras.

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