O primeiro data center verde na América Latina

Ediana Souza



A primeira Data Center verde na América latina
O ramo de nuvem cresce exponencialmente, principalmente na área empresarial. A Amazon Web Services é a líder do mercado, seguido por Microsoft Azure e depois Google Cloud Plataform. O Google quer mudar essa realidade, esperando neste ano um crescimento de até três dígitos (em porcentagem).
Para isso, a companhia está ampliando sua presença global. Em um evento especial aqui no Brasil, a Google anunciou o primeiro Data Center da América Latina, implantado em São Paulo. O primeiro destaque é a velocidade, no mínimo 80% mais rápida nas operações e também com menor latência.
Primeiramente, a latência das operações diminuirá de 80% a 95%, comprovado com testes na Argentina, Brasil e Chile. Possibilitar essa maior agilidade é essencial para a escolha do serviço.
Outra grande novidade é o pagamento em Real. Segundo Flavio Andreotti, diretor do Google Cloud no Brasil, “essa é a primeira vez que a Google oferece a opção de pagamento em moeda local nos mercados em que oferece a GCP“. É uma facilidade a mais para atrair mais clientes. Com isso, esquece-se aquele risco de ser surpreendido por impostos e oscilações do dólar.
 A primeira data Center foi instalada no Brasil há seis anos - e dois países disputam o investimento, Argentina e Chile, que foi o escolhido pelo Google para a primeira data Center na região, em 2012. Para ter o centro de dados, o Chile oferece incentivos fiscais e a ampliação da rede de fibra óptica para a região Sul da Patagônia.

Já a Argentina tem atrações diferentes. A economia do país é duas vezes maior do que a do Chile e o país possuem uma série de unicórnios tecnológicos, como Mercado Libre, Globant, Despegar com e OLX, todos avaliados em mais de US$ 1 bilhão.
Há a possibilidade de a data Center vir a serem instalados de forma compartilhada entre os dois países - na região da Patagônia. A AWS não informa quando fará o anúncio da sua decisão. Hoje, a empresa possui 22 operações de data Center no mundo, entre elas, uma no Oriente Médio, em Bahrein.

A transformação digital é um dos pilares para o investimento na América Latina. Tanto é assim, que a IDC projeta que nove a cada 10 empresas da região vão investir na migração dos seus negócios. Até 2021, projeta a consultoria, os gastos de empresas com serviços em cloud, software e serviços na América Latina mais que dobrarão, chegando a US$ 11 bilhões.

Além disso, até 2019, aplicações empresariais migrarão rumo a arquiteturas ágeis, com 50% dos desenvolvimentos em plataformas cloud (PAAS) usando micros serviços e funções de cloud (como AWS, Lambda e funcionalidades do Azure).

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